sábado, 22 de novembro de 2014

Ossada é encontrada na cidade de Aracati

Ossos foram encontrados perto de local onde menino desapareceu.
Material estava em uma mata.

Uma ossada foi encontrada nesta sexta-feira (21) por volta das 11 horas da manhã em Aracati, a 170 km de Fortaleza, na comunidade do Cajueiro, de acordo com a delegacia regional na cidade.

Uma perícia vai determinar inicialmente se são ossos humanos e, posteriormente, se são do menino Lucas Pereira Queiroz, desaparecido desde 6 de julho de 2014. O material passa por análise no Instituto Médico Legal (IML) em Fortaleza.


Os ossos foram encontrados por um homem que estava caçando em uma mata no caminho da comunidade, perto de uma granja, a cerca de 500 metros de distância do local em que o menino Lucas foi visto pela última vez, o quintal da casa da avó.

Horizonte: Prefeitura lança Edital para concurso público


A Prefeitura de Horizonte apresentou, nesta sexta-feira (21), um edital de concurso público com 264 vagas, sendo sete delas para pessoas com deficiência. As vagas disponíveis abrangem diversas áreas como engenharia, administração, jornalismo, economia, entre outras.

As inscrições só poderão ser feitas pela internet, através do site http://www.serctam.com.br/, no período de 24/11/2014 até 08/12/2014. Será cobrada uma taxa de R$120,00 ou R$80,00 por inscrição, de acordo com a vaga. Aqueles que quiserem pedir isenção da taxa deverão fazer a inscrição normalmente e depois comparecer ao Centro administrativo do Estádio Domingão portando o requerimento de isenção,que pode ser encontrado no Edital, para protocolar o pedido. O procedimento também pode ser feito pelo correio. Mais informações no Edital.



Beberibe: Troca de experiências na cadeia do caju


Beberibe. Termina hoje a 11ª edição do Caju Nordeste, evento que vem sendo realizado desde o último dia 19, na cidade de Beberibe, localizada na região de Cascavel, distante a 78 Km de Fortaleza.

O encontro é regional e objetiva beneficiar produtores de caju nos polos produtores da Região Nordeste, especialmente dos Estados do Ceará, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte, tendo como foco o polo cajucultor de Beberibe e de municípios circunvizinhos. A novidade trazida na edição deste ano foi a máquina de corte automático da castanha de caju.

A cortadeira representa uma inovação para a cadeia produtiva do caju na região. Ela realiza o corte semiautomático da castanha e permite o aumento na produtividade, redução dos custos do beneficiamento das castanhas e melhorias nas condições de trabalho, evitando o esforço repetitivo dos trabalhadores e o contato direto das mãos destes com o líquido da castanha de caju, que é corrosivo.

A máquina é de produção brasileira e foi desenhada pela Central de Cooperativas de Cajucultures do Piauí (Cocajupi), juntamente com a Usinagem Santo Antônio, empresa sediada na cidade piauiense de Picos. A cortadeira tem capacidade de produção de até uma tonelada de castanha e é indicada para o cajueiro de espécie anão precoce. O equipamento foi adquirido com investimento social de R$ 44,5 mil da Fundação Banco do Brasil.

A máquina ficou exposta na Feira do Caju, um pavilhão com 60 estandes, em que foram expostos, demonstrados e comercializados produtos, serviços, máquinas e equipamentos relacionados com a cultura do caju. Também houve mesas redondas, mini-cursos, palestras e uma reunião da Câmara Setorial da Cajucultura.

Outro momento grande do evento foi a entrega do troféu Caju de Ouro, destinado a agricultores, empreendedores agroindustriais, técnicos, pesquisadores e políticos e às empresas e instituições públicas e privadas que se destacaram na realização de ações em prol do desenvolvimento da cajucultura.

Entre os homenageados esteve o Instituto Centec, em reconhecimento apoio prestado por meio dos professores e alunos das Faculdades de Tecnologia Centec (Fatec) Cariri, de Juazeiro do Norte; e Sertão Central, de Quixeramobim. A homenagem foi entregue ao presidente da Instituição, Francisco Ferrer.

Para o presidente da Câmara Setorial da Cajucultura, Alderito Oliveira, a cadeira produtiva do caju no Nordeste tem enfrentado grandes dificuldades e isso foi um dos temas debatidos durante o evento.

Entre os problemas apontados pelo presidente estão a baixa produtividade em decorrência da antiguidade de algumas árvores, o que consequentemente tem sua produção diminuída gerando desestímulo dos produtores; a seca, que tem acentuado um problema na produção e a falta de governança, no que tange à organização dos produtores, tendo apenas o Ceará e o Piauí algum incentivo por parte dos governos Estaduais.

"É isso que estamos buscando, uniformizar as políticas de apoio à cadeia produtiva da cajucultura no Nordeste", ressaltou.

Ellen Freitas
Colaboradora



Fonte: Diário do Nordeste

Cascavel: Festival da Sardinha na Caponga

Uma das novidades do evento de 2014 é o foco no empreendedorismo, com um espaço para os pequenos produtores 


A alta estação chega na Praia da Caponga, em Cascavel, ao sabor da sardinha. De 4 a 7 de dezembro, a Associação dos Empreendedores de Turismo, Artesanato e Cultura de Cascavel (Assetuc) realiza a 7ª edição do Festival da Sardinha, com diversas atividades gastronômicas, artísticas e culturais para seduzir pelos cinco sentidos os turistas que visitam o Ceará. Em uma grande arena com a participação de 20 bares e restaurantes, o visitante poderá degustar uma grande variedade de pratos à base do pescado.
Além das receitas que já conquistaram o público em edições anteriores, os chefs irão preparar mais de 30 novos pratos, entre eles o sushi de sardinha. Já na sexta-feira do festival, dia 5, haverá um concurso para a escolha da melhor receita. Entre as novidades do espaço gastronômico, estão o Sardinha Gourmet, um restaurante temático, e a Cozinha Show, onde o público poderá assistir à preparação de pratos e aprender as receitas com cozinheiros de renome nacional.
Segundo o diretor da Assetuc, Mamede Rebouças, todos os empreendimentos que terão lugar na arena participaram de capacitações do Sebrae, a exemplo do curso de Boas Práticas em Manipulação de Alimentos e o curso de Inovação em Receitas à Base de Sardinha. "Esse é um dos diferenciais do Festival da Sardinha. Os cursos são pré-requisitos para os restaurantes participarem do evento porque queremos que o alimento seja preparado da melhor forma possível e com higiene. A comida, além de boa no sabor, tem que oferecer segurança e qualidade para os clientes", ressalta.

Programação artística

O Festival da Sardinha está sendo preparado para encantar o paladar, mas também a audição. A programação artística terá nomes de peso como Moraes Moreira, George Israel, Chambinho do Acordeon, Marcos Lessa, Os Transacionais e Banda Monomotor. Tudo isso bem perto dos incríveis cenários da praia que dispõe de vários passeios e atrativos para os turistas.

Empreendedorismo

Embora o espírito festivo dê o tom do evento, o Festival da Sardinha pretende assumir neste ano o viés do empreendedorismo. Por isso, paralelamente acontece o Cascavel Empreendedor, uma feira de negócios com produtos de 30 pequenos negócios do município, incluindo doces, bebidas, calçados, confecção, artesanato, entre outros.
"O público que participa do festival poderá apreciar e consumir os produtos da terra. O nosso objetivo é tornar o Festival da Sardinha um vetor de desenvolvimento da economia local e se fortalecer como um evento estruturante, referência no turismo e no calendário de eventos do Ceará", afirma Mamede.

Preparação

O Festival da Sardinha tem início, para o público, somente no próximo dia 4 de dezembro, porém os preparativos para o acontecimento começam bem antes. Na semana que vem, de 24 a 29 de novembro, será realizado o chamado pré-festival, com a realização de cursos, capacitações e seminários para a comunidade da Praia da Caponga.
Nesse período, os pescadores saem ao mar para pescar as sardinhas que serão consumidas no evento e o que trouxer mais pescado ganha um concurso.

Cooperativa

Como resultado das ações do festival em anos anteriores, neste ano será criada a Cooperativa dos Pescadores de Sardinha de Cascavel. O objetivo é fortalecer a pesca, organizar a produção e a comercialização do pescado, reduzindo, assim, o papel dos atravessadores e gerando mais renda para o grupo de pescadores.
Outra atividade do pré-evento é realizada com as crianças da comunidade. Elas recebem aulas de educação ambiental e técnicas de desenho para participar de um concurso. Os desenhos vencedores são estampados nas velas das jangadas que disputam uma regata durante o festival. Neste ano, a temática dos desenhos foi "Vida e obra de mulher de pescador", incentivando os pequenos a refletirem sobre o papel da mulher.
"Os frutos do Festival da Sardinha florescem o ano inteiro. É por isso que dizemos que não é só um festival. É muito mais que isso. É uma ação que incentiva o desenvolvimento de toda a comunidade", finaliza Mamede.
O Festival da Sardinha conta com o apoio da Prefeitura de Cascavel, Sebrae, Senar, Casa Civil e o patrocínio da Coca-Cola e do Ministério do Turismo (Mtur).

Mais informações

7º Festival da Sardinha
De 4 a 7 de dezembro de 2014
Praia da Caponga - Cascavel

www.facebook.com/festivaldasardinha


Fonte: Diário do Nordeste

Pindoretama: 8º Aniversário do Sítio Cajueiro


Beberibe: Tradicional Festa (Janeiro)


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Aquiraz: FLAQ reúne escritores e amantes da literatura

Por Ricardo Costa, da Redação.

Feira literária prossegue até domingo com homenagens a Ignácio de Loyola Brandão. Evento conta com atrações para o público infantil, jovem e adulto.
Com a presença de escritores e amantes da literatura nacional, Aquiraz está em clima de festa com a 2ª edição da Festa Literária de Aquiraz (FLAQ). Aberta oficialmente na manhã de quinta-feira (20), o evento, que este ano faz uma homenagem ao Escritor Ignácio de Loyola Brandão, conta com uma série de atividades para o público adulto, jovem e infantil.

As imagens abaixo foram registradas na Mesa Literária: “50 Anos de Ditadura Militar”, com os jornalistas e escritores Bernardo Kucinski e Ricardo Carvalho e Mediação de Jorge Felix.



Espaço Tradição - Engenhoca Parque Ecoeducativo

Público Presente

Público Presente

Público Presente

Mesa Literária: 50 Anos de Ditadura Militar


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Bernardo Kucinski



Ricardo Carvalho

Interação com o público presente



Quem é Ignácio de Loyola Brandão? (Homenageado da FLAQ – Festa Literária de Aquiraz)

Por Ricardo Costa, da Redação.



Algumas Obras:












Ignácio de Loyola Lopes Brandão nasceu em Araraquara - SP, no dia 31 de julho de 1936, dia de Santo Ignácio de Loyola, filho de Antônio Maria Brandão, contador, funcionário da Estrada de Ferro Araraquarense, e de Maria do Rosário Lopes Brandão. Foram, ao todo, cinco irmãos: Luiz Gonzaga (1933), Francisco de Assis (1934 - já falecido), Ignácio, José Maria (1946 - já falecido) e João Bosco (1953).

Inicia seus estudos na escola primária de D. Cristina Machado, em 1944, onde cursa o primeiro ano. No ano seguinte transfere-se para a escola da professora D. Lourdes de Carvalho.  Seu pai, que chegou a publicar histórias em jornais locais e que conseguiu formar uma biblioteca com mais de 500 volumes, o incentivou a ler desde que foi alfabetizado.  Fascinado por dicionários, chegou a trocar com seus colegas de classe palavras por bolinhas de gude e figurinhas. Mais tarde, esse fato acabou se transformando no conto "O menino que vendia palavras", primeiro a ser publicado pelo autor.

Em 1946, passa a estudar no Colégio Progresso de Araraquara. Participa de concurso de desenho patrocinado pelo Consulado da França com o tema "Como você vê a Paris libertada", sendo agraciado com os livros "Pinóquio" e "O barba azul".

Para cursar o ginásio, em 1948 ingressa no Colégio Estadual e Escola Normal Bento de Abreu, hoje Escola Estadual Bento de Abreu.  Nesse período escreve seu primeiro romance num caderno, com o título de "Dias de Glória", policial cuja ação se passa em Veneza.

Em 1955, inicia o curso científico, muito embora admita hoje que foi por engano. "Deveria ter me inscrito no clássico, mais apropriado para quem pretendia se dedicar a Humanas".

A Folha Ferroviária, semanário da cidade de Araraquara, publica no dia 16 de agosto de 1952 uma crítica do filme "Rodolfo Valentino", primeiro texto deIgnácio. Dias depois, o jornal Correio Popular daquela cidade a reproduz.

Dado o primeiro passo, o precoce escritor passa a escrever reportagens, críticas de cinema e entrevistas em outro diário de Araraquara, O Imparcial.  Nele aprende a arte da tipografia, lidando com composição com linotipo, clichê em zinco e paginação em chumbo. Em 1955 inaugura a primeira coluna social da cidade.

Se apaixona pelo cinema e participa, em 1953, das filmagens de "Aurora de uma cidade", semidocumentário dirigido por Wallace Leal. No ano seguinte funda o Clube de Cinema de Araraquara.

Concluído o curso científico, em 1956, muda-se para São Paulo e vai trabalhar no jornal Última Hora, tendo ali permanecido por nove anos.  Um fato interessante marca sua admissão.  Aguardando para ser entrevistado, ouve o chefe de reportagem perguntar quem sabia falar inglês, pois precisava de uma entrevista com o irmão do presidente do Estados Unidos, General Eisenhower, que se encontrava na cidade. Sem pestanejar o biografado disse "Eu sei". Fez a entrevista, com seu inglês capenga aprendido no ginásio e nos filmes que assistiu em Araraquara. Sua entrevista teve chamada de primeira página.  Como seu francês, também aprendido no ginásio, era bem melhor que o inglês, ganhou status de entrevistador de personalidades  internacionais.

Seu gosto pelo cinema permanece e, em 1961, participa como figurante de O Pagador de Promessas, dirigido por Anselmo Duarte, baseado em peça homônima de Dias Gomes, vencedor no Festival de Cannes em 1962.

No ano seguinte parte para a Itália, onde pretendia trabalhar como roteirista em Cinecittà. Para poder viver por lá, enquanto seu sonho não se realiza, manda reportagens para a Ultima Hora, faz sinopses de roteiros e faz coberturas — como a da morte do Papa João XXIII — para a TV Excelsior. Nessa época afirma que assistiu 53 vezes ao filme "Oito e meio" de Federico Fellini, o que, segundo admitiu, o influenciou na feitura do seu romance "Zero".

Na sua volta ao Brasil, começa a escrever o romance "Os imigrantes", com seu amigo araraquarense José Celso Martinez Correa. Nessa época Zé Celso dirigia a peça de grande sucesso, "Os pequenos burgueses", que Ignácioafirma ter assistido mais de 100 vezes. O romance, por não haver acordo quanto ao nome do personagem principal, não chegou a ser concluído.

Em 1965, usando de uma divulgação inovadora, lança seu primeiro livro: "Depois do sol" (contos).

No ano seguinte começa a trabalhar na revista Cláudia, como redator, chegando a redator chefe dois anos depois.

Em 1968, ocorre o lançamento de "Bebel que a cidade comeu", seu primeiro romance. O livro é adaptado para o cinema por Maurice Capovilla, com Rossana Ghessa no papel-título e roteiro do próprio Ignácio, Capovilla e Mário Chamie. O filme recebe o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de "Melhor Roteiro Cinematográfico". Ainda nesse ano, o escritor recebe o Prêmio Especial do I Concurso Nacional de Contos do Paraná por "Pega ele, Silêncio", publicado posteriormente em "Os melhores contos do Brasil". Sua mãe falece, aos 60 anos.

Baseado em seu conto "Ascensão ao mundo de Annuska", publicado em "Depois do sol", Francisco Ramalho filma "Anuska, manequim e mulher", em 1969.

No ano seguinte, casa-se com a Maria Beatriz Braga, psicóloga, ligação que duraria até 1978. Trabalha nas revistas "Realidade" e em "Setenta".

Contratado para editar a versão brasileira de "Planeta", a primeira revista esotérica do Brasil, em 1972. Nasce seu primeiro filho, Daniel.

Desde 1960 Ignácio tinha na cabeça uma idéia surgida de um conto — sobre um grupo de amigos que vai a uma vila em busca de um garoto que teria música na barriga —  escrito para uma antologia de histórias urbanas organizada por Plínio Marcos para a Editora Senzala e que não chegaria a ser lançada. Escreveu, depois, diversas novelas paralelas a ela, ao mesmo tempo em que colecionava recortes de jornais, prospectos e anúncios.  Com isso, reuniu material que lhe permitia ter um retrato sem retoques do homem comum, vivendo numa cidade violenta e num clima ditatorial. Em 1974, escreve o romance, com 800 páginas iniciais, sob o título "A inauguração da morte".
Feita a primeira revisão, são cortadas 150 páginas. Entrega, então, o texto ao amigo e escritor Jorge de Andrade, que sugeriu novos cortes — acatados pelo autor. Jorge comenta o romance com Luciana Stegagno Picchio, que lecionava Literaturas Portuguesa e Brasileira na Universidade de Roma.  Luciana se interessa pelo texto, já com o título de "Zero" e, após lê-lo, encaminha o livro para a editora Feltrinelli, de Milão, que o publica em uma série intitulada "I Narratori", onde Ignácio fica na companhia do ilustre João Guimarães Rosa, único brasileiro até então publicado.

Em 1975, após o lançamento de "Zero" no Brasil, Ignácio participa de inúmeros encontros com seus leitores, debatendo sua obra e a situação do país. No primeiro encontro, realizado no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, ele contou com a presença de João Antônio, Wander Priolli, José Louzeiro, Antônio Torres e Juarez Barroso.

Em julho de 1976 "Zero" recebe o prêmio de "Melhor Ficção", concedido pela Fundação Cultural do Distrito Federal. Em novembro o livro é censurado pelo Ministério da Justiça e sua venda é proibida. Lança "Dentes ao sol" (romance) e "Cadeiras proibidas" (contos) e, em 1977, o infanto-juvenil "Cães danados".

Escreve "Cuba de Fidel: viagem à ilha proibida" (livro-reportagem), após participar, em 1978, do júri do Prêmio Casa de Las Américas.

"Zero" é liberado pela censura em 1979. Passa a viver com a jornalista Angela Rodrigues Alves, união que duraria até 1982. Deixa o jornalismo para se dedicar integralmente à literatura.

Nova York, Flórida, Georgetown, Albuquerque, Tucson, San Diego foram as cidades em cujas universidades o autor fez conferências, em 1980, a convide da Fundação Fullbright, dos EUA.

Em 1981, sai o romance "Não verás país nenhum".  Visita a Nicarágua por ocasião das comemorações do segundo aniversário da Revolução Sandinista.

"É gol" (narrativa-homenagem ao futebol) é lançado em 1982. A convite da Fundação Alemã de Intercâmbio Cultural, viaja em março para Berlim, onde permanece por dezesseis meses. Lá, publica "Oh-ja-ja-ja", uma seleta de seu diário berlinense, ainda inédito em português.

Voltando ao Brasil, em 1983, publica "Cabeças de segunda-feira" (contos).

Em 1984, lança "O verde violentou o muro", onde narra sua experiência alemã. O senador italiano Amintore Fanfani lhe entrega o Prêmio IILA, do Instituto Ítalo-Latino-Americano, pelo romance "Não verás país nenhum", publicado na Itália no ano anterior. Assume a vice-presidência da União Brasileira de Escritores, onde permanecerá até 1986.

Participa das Jornadas Literárias na cidade de Passo Fundo (RS), em 1985. Desde então, lá comparece a cada dois anos para participar do evento.  Lança o romance "O beijo não vem da boca".

Em 1986, volta a Berlim, como convidado especial, para participar dos festejos dos 750 anos da cidade. Participa de encontro sobre literatura brasileira promovido pela Universidade de Colônia, na Alemanha, ao lado de João Ubaldo Ribeiro e Haroldo de Campos. Casa-se com a arquiteta Márcia Gullo e participa, como figurante, de "No país dos tenentes", filme de João Batista de Andrade.

"O ganhador" (romance) e "O homem do furo na mão" (contos) são lançados em 1987. O primeiro receberia, no ano seguinte, os Prêmios Pedro Nava (da Academia Brasileira de Letras) e Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria "Melhor Romance". "Não verás país nenhum" é encenado no Teatro José de Alencar, em Fortaleza, sob a direção de Júlio Maciel.

Em 1988, lança o volume de contos e crônicas "A rua de nomes no ar". No ano seguinte, "Manifesto verde", que havia sido publicado em 1985 como brinde do Círculo do Livro, é lançado comercialmente.  Publica o álbum infanto-juvenil "O homem que espalhou o deserto".

Como diretor de redação da revista Vogue, Ignácio volta ao jornalismo, em 1990. Passa a escrever crônicas para o jornal Folha da Tarde.

"Zero", um espetáculo de dança realizado pelo Balé da Cidade, inspirado em seu romance homônimo, é apresentado no Teatro Municipal de São Paulo no ano de 1992. Vai à Zurique, na Suíça, onde participa de leituras de sua obra.

Em 1993, começa a escrever uma crônica no caderno "Cidades" de "O Estado de São Paulo" que, a partir de 2000, seria transferida para o "Caderno 2". Seu pai falece, aos 88 anos.

No ano de 1995 realiza três lançamentos: "O anjo do adeus" (romance), "Strip-tease de Gilda" (crônicas) e "O menino que não teve medo do medo" (infanto-juvenil).

Afligido por fortes tonturas, descobre existir um aneurisma cerebral. Submete-se, em maio de 1996, a uma bem-sucedida cirurgia, que dura onze horas.

Publica "Veia bailarina", em 1997, onde conta sua experiência como aneurisma. Em 15 de abril inaugura, no Instituto Moreira Salles de São Paulo, a série "O escritor por ele mesmo".

Em 1998, publica "Sonhando com o demônio", seu terceiro livro de crônicas. No ano seguinte é lançado "O homem que odiava a segunda-feira (contos).

Recebe o Prêmio Jabuti de "Melhor Livro de Contos", em 2000, por "O homem que odiava a segunda-feira".

Obras do autor:


Contos:

Depois do sol, Brasiliense, 1965
Pega ele, Silêncio, Símbolo, 1976
Cadeiras proibidas, Símbolo, 1976
Cabeças de segunda-feira, Codecri, 1983
O homem do furo na mão, Ática, 1987
O homem que odiava segunda-feira, Global, 1999
Romances:

Bebel que a cidade comeu, Brasiliense, 1968
Zero, Brasília/Rio, 1975
Dentes ao sol, Brasília/Rio, 1976
Não verás país nenhum, Codecri, 1981
O beijo não vem da boca, Global, 1985
O ganhador, Glogal, 1987
O anjo do adeus, Global, 1995
Infanto-juvenis:

Cães danados, Belo Horizonte Comunicações, 1977. Reescrito e publicado com o título "O menino que não teve medo do medo", Global, 1995.

O homem que espalhou o deserto, Ground, 1989
Viagens:

Cuba de Fidel: viagem à ilha proibida, Livraria Cultura, 1978
O verde violentou o muro, Global, 1984
Relatos autobiográficos:

Oh-ja-ja-ja (Diário de Berlim, inédito em português). Tradução de Henry Thorau. LCB, 1982

Veia bailarina, Global, 1997
Cartilha:

Manifesto verde, Círculo do Livro, 1985 e Ground, 1989
Crônicas:

A rua de nomes no ar, Círculo do Livro, 1988
Strip-tease de Gilda, Fundação Memorial da América Latina, 1995
Sonhando com o demônio, Mercado Aberto, 1998
Biografias:

Fleming, descobridor da penicilina, Ed. Três, 1973
Edison, o inventor da lâmpada, Ed. Três, 1973
Ignácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, Ed. Três, 1974
Antologia:

Os melhores contos de Ignácio de Loyola Brandão, organização de Deonísio da Silva, Global, 1994
Traduções:

Para o alemão:


Null (Zero), Suhrkamp, 1979
Kein land wie dieses (Não verás país nenhum), Suhrkamp, 1984
Para o coreano:

(Zero), Seto, 1990
Para o espanhol:

Cero (Zero), Galba, 1976

El hombre que espandió el desierto (O homem que espalhou o deserto), Global - México, 2000
Para o húngaro:

(Zero), JAK, 1990
Para o inglês:

Zero, Avon Books, 1983
And still the earth (Não verás país nenhum), Avon Books, 1984
Teeth under the sun (Dentes ao sol), Dalkey Archive Press, 2007
Para o italiano:

Zero, Feltrinelli, 1974
Non vedrai paese alcuno (Não verás país nenhum), Mondadori, 1983
Vietat le sedie (Cadeiras proibidas), Marietti, 1983
Adaptações:

Para o teatro:


Não verás país nenhum. Direção de Júlio Maciel, Fortaleza, Teatro José de Alencar, 1987 (baseado no romance homônimo)
Para o cinema:

Bebel, a garota-propaganda. Direção de Maurice Capovilla, 1986 (baseado no romance Bebel que a cidade comeu)

Anuska, manequim e mulher. Direção de Francisco Ramalho, 1969 (baseado no conto Ascensão ao mundo de Annuska").



Imagens Meramente Ilustrativas Retiradas do Google Imagens




Festa Literária de Aquiraz homenageia Ignácio Brandão



A FLAQ – Festa Literária de Aquiraz (www.flaq.combr) vai homenagear o escritor Ignácio de Loyola Brandão em sua segunda edição. Incorporada definitivamente ao calendário turístico regional, a festa literária cearense acontece até domingo, 23, no Engenhoca Parque Ecoeducativo, tendo como aposta o incentivo e a mobilização da rede pública e particular de ensino da cidade cearense e de outros municípios em torno da literatura. A partir de 2015, o evento entra também no calendário oficial de cultura do estado do Ceará.

Em 2013, a FLAQ recebeu 1,5 mil visitantes em quatro dias de festa, e a expectativa dos organizadores é dobrar o público este ano. Nesta segunda edição, a curadoria volta a ser realizada pela jornalista Mona Dorf e a co-curadoria pelo também jornalista Jorge Felix.  utor homenageado – Loyola Brandão foi escolhido pela relevância de sua obra e também como símbolo da integração cultural brasileira a partir da divulgação literária.

Aos 78 anos, ele já percorreu praticamente todas as feiras literárias do país e deixou registradas algumas dessas experiências no livro O Mel de Ocara, cujo título se refere a uma de suas passagens pelo interior cearense. Escritor consagrado, ícone de gerações por suas ideias combativas, ele transita entre uma vasta audiência, inclusive o professor, graças ao seu comprometimento com a palavra em sua acepção mais ampla.

Outra obra de Loyola Brandão, o romance Zero, fundamental para o entendimento do período da ditadura no país, está completando 40 anos de sua primeira edição. Censurado no Brasil, saiu originalmente em uma edição italiana, em 1974. A exposição Zero: 40 anos – A Aventura Libertária de Ignácio de Loyola Brandão traz 28 painéis e material audiovisual, tratando deste e de outros livros e momentos marcantes do autor.

Destaques da Programação – toda a programação da FLAQ é gratuita e aberta aos interessados, bastando se inscrever no site do evento para participar. A  lista de escritores confirmados para as mesas do festival este ano inclui o jornalista e autor Lira Neto, que se une a Rodrigo Lacerda para tratarem juntos da convivência entre História e Romance Histórico, uma mesa que pode ser complementada com a apresentação de Bernardo Kucinski e Ricardo Carvalho, convidados para debaterem os 50 anos de Ditadura Militar.
Sob o tema Literatura Marginal se apresentam o brasileiro Ferréz e Rodrigo Ciríaco. Socorro Acioli discute “Ser escritor na parte pobre do Planeta, juntamente com a chilena Carol Saavedra. Literatura Contemporânea do Ceará é tema da mesa literária de Adriano Espínola e Humberto Pinheiro.
Além das mesas com escritores, uma programação de minicursos acontece de quinta a sábado, com João Carrascoza e outros autores.

Uma grande novidade para 2014 é a inauguração da FLAQ Infantil, um festival paralelo dedicado às crianças e jovens, com programação exclusiva e participação de autores consagrados, como Pedro Bandeira, Socorro Acioli, Ilan Brenman e Dora Lorch, entre outros.



Fonte: O Estado CE

Grupos de rap se mobilizam em prol da Consciência Negra


O Instituto da Cultura Hip Hop e matrizes afroindígenas do Ceará Instituto  HipMac) celebrara a Semana da Conciência Negra com o Evento Conexão Gangsta Ceará. O instituto traz para Fortaleza pela primeira vez o grupo Realidade Cruel (foto), direto de São Paulo. Em comemoração a data, o instituto realizara dois shows - o primeiro em Recife; hoje e amanhã, será aqui, em Fortaleza, no Beach Club, na Praia de Iracema.
A principal banda, Realidade Cruel, dividirá o palco com o Grupo CGC e mais 10 grupos locais. 3Mundo MC\s, Treze9Zero, Eduardo MC, Ring King, Holocausto Cotidiano, Vínculo Criminal, Erivan, Elementos Suspeitos, Apologia do Gueto, Dj Wuillian Sousa farão parte da festa. O HIPMAC revelou que durante a noite, terá microfone aberto, para o público poder se expressar, caso queira e exibição de clips.
Alisson Alves, mais conhecido por AL-Kidoc, um dos organizadores do evento, afirmou que o intuito da festa e fazer uma conscientização referente à data da Consciência Negra, mostrar o preconceito que as periferias sofrem.

Conexão Gangsta CearÁ

O grupo de rap cearense, fundado em 2005, denuncia as mazelas sociais e tenta despertar o senso crítico, através da cultura Hip Hop, no segmento GangstaRap. O CGC e formado pelos integrantes AL-Kidoc, Afra, Daniel, Leo Mostrin, Leo Karin, Bel e Preto Z.D, que são residentes e atuantes no município de Caucaia.

Mercado Hip Hop

Uma preocupação do HIPMAC é com o atual mercado: a gravação de CD, por exemplo. A forma como a organização sobrevive, no entanto, ainda é muito precária. Como ainda não foi legalizada, não tem condições de participar de licitações ou de receber benefícios públicos. Assim, sobrevive à custa de bonés, que são vendidos por seus membros, camisetas e outros produtos.

Projetos

Atualmente o Instituto HIPMAC esta com seis projetos. Alguns já estão em andamento, como o site – Rap Ceará, Os projetos Na Aldeia e Corredor Sonoro.  O programa Resistência, a Revista Rap Ceará e a Conexão Gangsta ficarão para 2015.
O projeto Na Aldeia é um evento cultural, que envolve música, esporte, mostra de clips e conscientização que acontece no bairro Nova Metrópole. Já o Corredor Sonoro é uma parceria com o grupo Original Rap Cearense.

SERVIÇO

• Show: Conexão Gangsta Ceará. Com Realidade Cruel e CGC. Participações: 3Mundo MC\s, Treze9Zero, Eduardo MC, Ring King, Holocausto Cotidiano, Vinculo Criminal, Erivan, Elementos Suspeitos, Apologia do Gueto, DJ Wuillian Sousa. Local: Beach Club - Rua dos Tabajaras, 386, Praia de Iracema. Informacoes: 88914845. Ingressos: Venda na  Loja BRONX, na Rua Senador Pompeu, 834, Centro e no local no evento. 1o Lote  20,00. 2o Lote 25,00. 3o Lote 30,00.



Fonte: O Estado CE

Consciência Negra: Dois projetos do Ceará são selecionados

Foram inscritos 124 projetos de 20 Estados e do Distrito Federal. Entre os dez escolhidos, Acaraú e Iracema



Fortaleza. Ontem, Dia da Consciência Negra, foram divulgados os dez projetos selecionados no edital Gestão Escolar para Equidade - Juventude Negra, lançado em agosto pelo Instituto Unibanco, o Fundo Baobá e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foram selecionados quatro projetos da região Nordeste, três da região Norte, dois da região Sul e um da região Sudeste. Estre eles, dois são do Ceará, de Acaraú e Iracema. As escolas e ONGs selecionadas receberão apoio técnico e financeiro para desenvolver os projetos em escolas públicas de Ensino Médio em 2015.
Na vigência do edital, a UFSCar acompanhará e documentará os projetos. Ao final, serão sistematizadas todas as experiências e as mais exitosas serão divulgadas com o intuito de servirem como inspiração para outras escolas. "Estratégias de gestão como sistemas de incentivo, infraestrutura, apoio ao professor e outras, têm a possibilidade de enfrentar a questão das desigualdades raciais na educação, desde que os gestores escolares priorizem essa questão como foco de suas ações" afirma Ricardo Henriques, superintendente executivo do Instituto Unibanco.
Após triagem inicial realizada pelo Fundo Baobá, a seleção dos dez vencedores foi feita por um comitê formado por representantes do Fundo Baobá, do Instituto Unibanco, da UFSCar, do Geledés Instituto da Mulher Negra e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação.
Foram selecionados projetos de gestão escolar que buscam elevar os resultados educacionais dos jovens negros e das jovens negras no Brasil. Ou seja, que contribuam para a elevação de indicadores como o acesso, a conclusão, a frequência, o rendimento escolar, o número de estudantes que ingressam em cursos de educação superior e outros índices correlatos.
A desigualdade entre negros e brancos na educação é evidente. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012 apontam que escolaridade média do homem negro é de 6,9 anos, enquanto que a do homem branco é 8,7 anos, da mulher branca é 8,9 anos e da mulher negra é 7,4 anos. Lamentavelmente esse cenário não será superado rapidamente se tomamos por base a Pnad 2013, que constatou que 54,4% dos brancos entre 18 e 19 anos tinham concluído o Ensino Médio enquanto apenas 35,7% dos negros na mesma faixa etária concluíram esta etapa da educação básica.
Essas disparidades estão vinculadas às relações raciais dentro e fora da escola. O edital Gestão Escolar para a Equidade - Juventude Negra é uma das formas encontradas pelas entidades envolvidas para contribuir com a reversão desse quadro, selecionando e apoiando projetos que promovam uma gestão escolar que, a partir do reconhecimento das desigualdades raciais, planeje, execute e monitore medidas para criar condições de equidade.
"Uma das grandes críticas dos educadores é a baixa adesão de gestores escolares ao tema da equidade racial. Este edital estimula uma conversa interdisciplinar, para que o gestor assuma o tema no projeto político pedagógico da escola, incluindo ações voltadas para o ano escolar assim como ações de continuidade", acredita Suelaine Carneiro, do Geledés.
A maioria dos projetos está referenciada na Lei 10.639/ 2003 que inclui a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nas escolas. "Fiquei extremamente impressionado com a qualidade técnica das propostas, com foco bem demarcado na importância da lei. Foi muito positivo também ver o grande número de propostas de áreas rurais e quilombolas" aponta Thiago Thobias, diretor de Politicas de Educação do Campo, Indígena e para as Relações Étnico Raciais da Secadi-MEC.

Saiba mais
EEEP Marta Maria Giffoni de Souza – Acaraú

O Objetivo é sensibilizar profissionais da educação sobre a importância da lei 10.639/03 e para que a temática da cultura afro-brasileira e africana seja incluída no cotidiano e de maneira interdisciplinar; identificar o racismo no cotidiano escolar e suas consequências no processo de ensino-aprendizagem e no abandono escolar; conhecer e valorizar as manifestações artístico-culturais afro-brasileiras como expressão da identidade brasileira. Serão realizadas oficinas de preparação para a Caravana da História e da Cultura Afrobrasileira, onde grupos de alunos, sob a orientação de professores, desenvolvem ações educativas junto a alunos de outras escolas. As atividades propostas pelo projeto incluem oficinas culturais, pesquisas, grupos de estudos, concurso de fotografias e formação de professores.

E EFM Deputado Joaquim de Figueiredo Correia – Iracema

O objetivo é promover a participação dos jovens negros e negras nos colegiados escolares, almejando que estes assumam posições de liderança e protagonismo na unidade escolar. Dentre as atividades propostas estão a montagem de rádio escolar, organização de grupo de teatro, criação de blog voltado para os assuntos da comunidade afrodescendente, concurso de vídeo com a temática "tenha orgulho de se auto afirmar negro", concursos literários e outras atividades culturais.

Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Aquiraz: Prefeito Guimarães decreta situação de emergência por 180 dias


O prefeito de Aquiraz, Antônio Fernando Freitas Guimarães, considerando os efeitos negativos da seca no período de 2012 a 2014, decretou situação de emergência no município pelo período de 180 dias, a partir de 24 de outubro deste ano.
O prefeito informa que a estiagem tem afetado de forma significativa todos os nove distritos do município: Assis Teixeira, Camará, Caponga da Bernarda, João de Castro, Jacaúna, Justiniano de Serpa, Patacas, Tapera e Sede.
A perda da produção agrícola em Aquiraz é da ordem de 65,90 %,com números de baixas também consideráveis na pecuária. Há  redução do nível do reservatório Catu- Cinzenta, que encontra-se com apenas 9,65% de sua capacidade hídrica.
No decreto, é mencionado ainda que o baixo nível do lençol freático dificulta a captação de água potável através de poços e a situação tende a se agravar, uma vez que não há previsão de chuvas significativas para este ano.
O gestor autorizou a mobilização de todos os órgãos municipais. Também,  convocou voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e a realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada.
As atividades estão sob a coordenação da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre, objetivando a reabilitação do município.

Mais informações
Coordenadoria Municipal da Defesa Civil
Rua Raimunda Nogueira, 52- Estrada do Picão- Aquiraz
Telefone: 3361.1834